1. |
vital
04:02
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Vê-me aqui
Tu diz-me quanto vale para ti olhar
De volta e parar de mentir e olhar
Nos olhos de quem gosta de ti e olhar
Para ver a sério o que é vital largar
O tanto que tu és para mim largar
Dizer adeus pode ser o fim largar
A última vez que tu me vês e olhar
A sério para o teu olhar para mim
A olhar a sério para o teu olhar para mim
A olhar a sério para o teu olhar para mim
A olhar a sério para o teu olhar para mim
Tu diz-me quanto vale para ti olhar
De volta e parar de mentir e olhar
Nos olhos de quem gosta de ti e olhar
Para ver a sério o que é vital
Eu sei que não vais desligar
Mas tu tens de tentar, tens de tentar
Vê-me aqui
A olhar a sério para o teu olhar para mim
A olhar a sério para o teu olhar para mim
A olhar a sério para o teu olhar para mim
Tu diz-me quanto vale para ti olhar
De volta e parar de mentir e olhar
Nos olhos de quem gosta de ti e olhar
Para ver a sério o que é vital
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2. |
clichê
03:29
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Numa promessa que já deu de si
Teimas em julgar para não ficar aquém
E se me falha esse teu porquê
Teimas em dizer que já não sou ninguém, não
E tu já não me queres ver
Tens tanto mundo que não quer mudar
E eu não quero sair
E não sei dar o que tu vais ouvir
Será tão mau assim dizer mais um clichê?
Será tão mau para ti dizer mais um clichê?
Numa vontade de querer imitar
Teimas em julgar só para agradar quem vê
A concorrência olha com desdém
Teimas em ceder e já não queres saber, não
Será tão mau assim dizer mais um clichê?
Será tão mau para ti dizer mais um clichê?
Eu caí, caí num lugar comum só para encontrar o teu princípio
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3. |
matemática
03:25
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Sei que não interessa mas vem me à memória sem querer
Na mesma aurora tão suspensa eu nunca a vi amanhecer
E quando penso assim não sei parar acordo nesse dia por chegar
Assomam mil fantasmas para contar o dano imaginado pelo azar
A tempo ponho em pausa e vem à memória que fazer
A meio da história faço um plano mas só para logo o desfazer
E quando penso assim não sei parar deitei-me nesse dia por chegar
Assomam mil fantasmas para contar o dano imaginado pelo azar
A vida não é matemática eu não a sei calcular
A vida não é matemática eu não a vou antecipar
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4. |
vida santa
04:00
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Eu quero a tua conta certa, para mais ninguém a desfazer
Perdi a tua indireta e já não a vou entender
Tenho uma ponta e mola e tanto amor por ti
Uma vida santa e nada do que eu queria mesmo ter
Tenho uma ponta e mola e tanto amor por ti
Uma vida santa e nada do que eu queria mesmo ter
O que eu queria mesmo ter
Eu quero a tua conta cheia, para agora eu ir lá mexer
Não vai pagar a tua festa só mesmo quanto eu quiser
Tenho um pé pela mão, e tanto amor por ti
Tenho uma vida santa e nada do que eu queria mesmo ter
Tenho um pé pela mão, e tanto amor por ti
Tenho uma vida santa e nada do que eu queria mesmo ter
O que eu queria mesmo ter
Serei a tua mosca morta se ninguém a quiser matar
Arrendo o que me resta de ti, e já ninguém o vai comprar
Tenho uma mão na corda, e tanto amor por ti
Tenho uma vida santa e nada do que eu queria mesmo ter
Tenho uma mão na corda, e tanto amor por ti
Tenho uma vida santa e nada do que eu queria mesmo ter
O que eu queria mesmo ter
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5. |
pendurado
03:22
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Sempre tão ocupado no que tiver de ser
Sonho mal acordado, com o serão que vais querer
Já falhei o critério para estar no meu eremitério
Sem habitar por inteiro que ninguém passe a caseiro
Eu estou pendurado num sonho, refém do que há de vir
Eu estou pendurado num sonho, refém do que há de vir
Quanto de mim não vejo, quando sigo o desejo
Luz ao fundo to túnel, quando a luz é só uma luz
Já não janto contigo, o que é que assim eu consigo?
E se perder outro amigo, o que é que assim eu consigo?
Eu estou pendurado num sonho, refém do que há de vir
Eu estou pendurado num sonho, refém do que há de vir
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6. |
panorama
04:42
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Vejo o panorama navegando à vista e vou achando que está bem
Vou numa cantiga deixo-a à deriva, já que não vou mais além
Se eu cumprir lei vou nessa equação, quanto vale essa ambição?
Vendo o que eu não sei e compro outra ilusão, queria uma aprovação, uma aprovação
Se está complicado, deita alguém abaixo, só pela argumentação
Se está complicado, deita alguém abaixo, e lá se vai a compaixão, não
É só isso te que falta, o teu papel de adulto, não chega para ter razão
Se está complicado, põe-te lado a lado e vê-me sem comparação, sem comparação
Vou saltar a vida vou saltar o dia vou saltar a tua vez,
Já não sei a causa, nem quero a resposta quando chega o fim do mês
Se eu fugir à lei viro a situação, quanto vale o tal perdão?
Vendo a minha mãe, crio afiliação, queria a uma aprovação, uma aprovação
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7. |
certezas
03:12
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Na tempestade de ideias feitas vou convencer-te do que eu não sei
Eu sei que paras para pensar nisso, mas não me ligues porque eu não sei
E sem cabeça para te ouvir é que eu me posso enganar
Eu entro em cena em causa própria vou decretando assim o que eu não sei
Tu sai da sombra leva o meu orgulho e vai habitar sem mim no que eu não sei
E sem cabeça para te ouvir é que eu me posso enganar
E sem cabeça para te ouvir é que eu me posso enganar
Eu penso em ti, sem ver o que vês, deixei-me levar sem perceber
E sem cabeça para te ouvir é que eu me posso enganar
E sem cabeça para te ouvir é que eu me posso enganar
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8. |
quântica
05:17
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Olho sempre para ti
Mas não te consigo ver
Por ti só vejo o melhor das coisas
Finges não querer saber
De ti onde vais dar
De ti onde vais dar
Sonhas nessa visão
À espera do que eu não sei
Num acaso que não é certo
Até ao novo big bang
Mas eu vou quantificar
Eu só sei quantificar
Oito, sete, seis, cinco
Quatro, três, dois, um
Mas então quando temos companhia
Eu estou bem quando temos companhia
E não se vai embora
Eu vou quantificar
Eu já não quero mais quantificar
Nunca vou medir o teu amor
Nunca vou medir o teu amor
Chega para mim o que existe aqui
Chega para mim o que existe aqui
Decora a matéria frente e verso
Podes desenhar o universo
Nunca vou medir o teu amor
Nunca vou medir o teu amor
Vai para sempre inventando a estrada
Tira da balança esse grande nada
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9. |
fantasma
04:07
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a pulsação já bate lenta, será que a vais reanimar
tenho o talento de fantasma, mas sem saber o que assombrar
vou agravar a culpa dessas falhas, vou afixar "eu avisei"
e certamente não dou parte fraca,
sem manual para entender o quanto devo ao coração
a pulsação voltou à vida, só tu a vais apaziguar
tenho o talento de fantasma, mas vou deixar de assombrar
vou perceber a culpa dessas falhas, há uma luz em cada cem
e calmamente já dou parte fraca,
no manual para entender o quanto devo à união
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10. |
id
02:13
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11. |
intacto
04:47
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Larguei a minha condição, já tenho os olhos de quem te vê
Atento e sem maquinação, já ouço o que tens para dizer
Aberto a tudo aquilo que eu sempre fui, intacto nessa ligação
Se um dia o sol não te nascer, será melhor não o esquecer
Palavra que perde a razão, vocabulário sem ação
Se eu der a mais do que já me dão, será que perco o coração
Aberto a tudo aquilo que eu sempre fui, intacto volto à vibração
Sem medo de ser quem tu és, será melhor não o esquecer
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